Psicoterapia Infantil


Sim, as crianças precisam de ajuda...

 

Muitas vezes os problemas emocionais da criança não são percebidos pelos pais e familiares. A tristeza, a apatia, a ansiedade, a irritabilidade ou mesmo a agressividade são vistas pelos adultos como algo que “vai passar”, “é manha” ou “é falta limites”, mas isso pode estar mascarando um problema mais sério. A criança na maioria das vezes não sabe nomear os próprios sentimentos, então precisamos auxilia-la nesta tarefa, para que ela possa dar continuidade ao seu desenvolvimento.

Na psicoterapia infantil utilizamos instrumentos que auxiliam no diagnóstico e tratamento das psicopatologias da infância. A criança “fala” por meio de atividades lúdicas. Através de desenhos e brincadeiras, a criança projeta a sua realidade, e assim, o psicólogo poderá ajuda-la a reorganizar-se e fortalecer-se diante do mundo.

A participação dos pais é essencial neste processo. O “lugar” que esta criança ocupa na família pode nos dar pistas da sintomatologia que ela apresenta.  O psicólogo irá muitas vezes mediar também o diálogo entre a criança, a família e a escola.  

É interessante destacar que, na maioria dos casos, os adultos que procuram ajuda psicológica trazem queixas com raízes na infância, demonstrando a importância de observarmos e cuidarmos desta fase inicial de nossas vidas.

Como é o processo?

Inicialmente realizamos a entrevista com os pais. Nesta entrevista coletamos dados da anamnese (história de vida da criança) e os dados da queixa (motivos que levaram os pais a procurarem ajuda). 

Em seguida fazemos sessões diagnosticas com a criança, aplicando testes e atividades projetivas para verificar a dinâmica psíquica deste indivíduo.

Com base nestes dados, é possível levantar hipóteses sobre os motivos do sofrimento psíquico da criança, sendo necessário comunicar os pais sobre o que foi diagnosticado. Algumas vezes é necessário encaminha-la para outros profissionais, e na maioria das vezes a criança passa a receber acompanhamento psicoterapêutico individual.

Como acontecem as sessões de psicoterapia infantil?

Na sala de atendimento, disponibilizamos vários recursos para que a criança expresse seus sentimentos e elabore suas dificuldades. A caixa lúdica possui brinquedos com diferentes temas (carrinhos, bonecas, família, jogos, entre outros). Outro recurso interessante é a caixa de areia, que permite com que a criança crie cenários significativos sobre a sua realidade. Alguns materiais artísticos também podem ser usados, tais como: argila, tinta, origami, sucata, etc.

A criança pequena tem mais dificuldade em nomear o que está sentindo. Se, por exemplo, ela está sentindo a falta do pai por causa de um divórcio conturbado, ela pode manifestar este sentimento de abandono dizendo que o “leão morreu, e deixou o filhote sozinho”.  Ou ainda uma menina pode pintar um copo com tinta cor-de-rosa por fora, e tinta preta por dentro, manifestando o quanto a tristeza está contida, apesar de aparentemente ter que mostrar-se “rosa” para o mundo externo. 

As crianças são sábias. Elas tem uma visão realista da situação familiar, e os pais não se dão conta disso. Por isso, é essencial realizar sessões mensais com os pais, para que o processo aconteça em conjunto.

E quando termina o processo?

A comunicação constante entre os pais e a psicóloga permite que o tempo de terapia seja negociado. Quando percebemos a melhora dos sintomas, vamos espaçando a freqüência das sessões. Por exemplo, se as sessões são semanais, elas passam a ficar quinzenais. Aos poucos verificamos a possibilidade de realizar sessões mensais até constatarmos que a criança já pode ter alta.

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Sandra Midori Kuwahara Sasaki
Psicóloga
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